quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dança e arte

Eles não são os primeiros nordetinos que vieram "tentar a vida" no Rio de Janeiro. Mas certamente são um dos únicos que matam a saudade de sua terra natal com muito gingado, batuque e ritmo. Rômulo e Ramon Costa nasceram em São Luís (MA) e foram conhecer a cidade maravilhosa a partir de um convite feito pela apresentadora Regina Cazé. Na época, ela apresentava o programa Brasil Legal e chamou os dois para participarem de uma gravação. O programa acabou...os anos se passaram... e hoje faz 13 anos que eles estão morando no Rio. Mas, só incorporaram o espírito carioca mesmo a sete anos, quando fundaram a companhia Mariocas, junção de maranhenses com cariocas. A Companhia surgiu justamente para matar as saudades de São Luís, na tentativa de dimunuir a distância entre Rio e Maranhão. Para isso, nada melhor do que se reunir com amigos -também maranhenses que moram no Rio- ao ritmo de muita dança. Maranhense, é claro. E foi assim que eles começaram a fazer apresentações de Tambor de Crioula e Cacuriá. As danças têm um ritmo animado e são embaladas por melodias que retratam, de uma maneira muito bem-humorada, as tradições maranhenses. Para dançar o Tambor de Crioula, uma grande roda é feita. Nela, mulheres com saias longas e coloridas dançam em círculos, fazendo movimentos que acompanham o batuque da música.Já os homens, mais precisamente três, tocam um tambor que é amarrado à cintura e aos pés e dão o ritmo da cantiga. Já o Cacuriá se dança em pares. E é com toda essa animação e alegria que os Mariocas mantem viva a cultura maranhense. Um exemplo de que a arte pode encurtar distâncias e aproximar sentimentos.

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